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Neurointensivismo

O Neurointensivismo é uma especialidade fascinante e diversificada que tem evoluído rapidamente nos últimos anos. A história da especialidade tem origem desde tempos remotos, quando Hipócrates, em torno de 400 a.C., já reconhecia a importância do controle da pressão intracraniana ou potencial papel da hipotermia na proteção cerebral.


Em períodos mais recentes importantes personalidades médicas contribuíram para o desenvolvimento da especialidade: Walter Dandy , Harvey Cushing, Allan Hoper, Lundberg e mais recentemente grandes contribuições foram realizadas até o surgimento das sociedades especializadas. Nos Estados Unidos , em 2002, fundou-se a “Neurocritical Care Society” sendo representada pelos primeiros presidentes Thomas Bleck e Michael Diringer. Na Europa, a Sociedade Alemã de Neurointensivismo, em 1984, teve origem até a união com a Sociedade de Neurocirurgia dando origem, em 2008 à Sociedade Alemã de Neuintensivismo e Emergências (DGNI – Deutschen Gesellschaft für NeuroIntensiv- und Notfallmedizin).


Diversos estudos sugerem e vem comprovando o impacto favorável no desfecho clínico, indicadores de processos, qualidade e racionalização de recursos das Unidades Neurointensivas especializadas. No Brasil o interesse crescente de intensivistas, neurologistas e neurocirurgiões, assim como o aumento do número de unidades de terapia intensiva neurológica, culminaram na fundação da Associação Brasileira de Neurointensivismo (ABNI) em junho de 2015.

O I Congresso Internacional de Neurointensivismo (CONINI), evento científico organizado pela ABNI, tem como objetivo promover o debate em torno de novas estratégias com doenças neurológicas graves, através da colaboração multiprofissional e da disseminação transdisciplinar do conhecimento científico.

Na conferência de abertura do Congresso, os Professores e ex-presidentes das Sociedades Alemã (Stefan Schwab) e Americana (Claude Hemphil) compartilham um visão da história e direções futuras da especialidade no mundo.

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