Existem vários tipos de cefaleia e uma delas é a refratária. Essa condição atingiu a influenciadora Vírginia Fonseca recentemente e causou dúvida sobre o que é e como pode ser tratada.
A Cefaleia é o termo médico utilizado para designar aquilo que conhecemos como “dor de cabeça”. Essa é uma condição bastante comum, capaz de atingir pacientes nas mais diferentes faixas etárias.
Ao portal Health Connections, o médico neurologista Daniel Paes, membro titular da Associação Brasileira de Neurologia, diz que a cefaleia refratária em termos gerais é “uma que não responde às estratégias de analgesia que conhecemos, ou seja, os métodos convencionais de tratamento”.
O tratamento para esse tipo de condição não necessariamente precisa ser em ambiente hospitalar. Um exemplo disso é quando ocorre a cefaleia refratária pelo abuso de analgésicos e se usa como terapia a administração por via oral em ambulatório. No entanto, ainda é muito comum que o paciente acabe procurando a cura com medicamentos por via endovenosa no hospital.
De acordo com Paes, “um dos critérios que podem desencadear a dor de cabeça refratária, por exemplo, pode ser uma alteração orgânica sistêmica.”, ressalta. Ou seja, desde uma piora na função renal ou a presença de uma isquemia cerebral até o estresse de uma noite mal dormida pode gerar uma dor de cabeça súbita.
O diagnóstico é clínico, aquele que ocorre através da descrição dos sintomas ao médico, durante a anamnese com o profissional em questão, para que seja receitada a melhor maneira de curar essa dor.
ALERTA NA GRAVIDEZ
O neurologista adverte que “uma dor de cabeça refratária é muito preocupante em uma gestante, porque pode ter uma relação com uma condição sistêmica que pode afetar e influenciar na saúde do feto. Então, pode ser um marcador de uma condição sistêmica que afeta a oxigenação do feto e a circulação placentária”. Quando detectada na gravidez, essa condição deve ser bem observada.
Por Carolina Medeiros
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