Segundo o chefe da Divisão de Procedimentos Cirúrgicos do INC, Bruno Marques, “o coração tem entre quatro horas e quatro horas meia para ser transplantado após a pessoa vir a óbito”. No dia 6 de fevereiro, segundo o cardiologista, havia alguns desafios para que esse tempo não fosse excedido: um dos corações a ser transplantado encontrava-se em Curitiba; o outro, em Duque de Caxias. E o Rio de Janeiro estava com as duas principais vias expressas, a Linha Vermelha e a Linha Amarela, fechadas por conta de conflitos e manifestações.
Foi preciso usar o avião da Força Aérea Brasileira para trazer o órgão de outro estado, o helicóptero dos bombeiros e os batedores da Polícia Militar para furar os bloqueios e se locomover pela cidade, fazer o transporte do órgão e chegar a tempo no hospital onde seriam realizados os transplantes, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, em fevereiro deste ano, as cirurgias de transplante de coração no Rio de Janeiro puderam salvar o dobro de vidas em comparação ao início de 2017.
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Confira o vídeo do evento, produzido pela Cena Mídia Filmes
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